Velho Hino

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Freeport

Caso Freeport

Documento forjado contra Cândida Almeida

O Serious Fraud Office (SFO), organização policial inglesa de combate ao crime económico que investigou o caso Freeport, confirmou às autoridades portugueses a falsificação de um documento interno em que é atribuído aos procuradores Vitor Magalhães e Paes Faria uma relação de desconfiança com a directora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida.
 
Por:Eduardo Dâmaso

Nesse documento, que tinha o cabeçalho do SFO mas um conteúdo falso, era ainda afirmado que os dois procuradores contestavam a presença de Cândida Almeida na reunião realizada em Haia, em 2008, e que o tinham dito aos polícias ingleses presentes na reunião. O SFO realizou uma investigação interna à autenticidade do documento e veio agora confirmar a Cândida Almeida e aos dois procuradores portugueses tratar-se de um documento falso. Contactado pelo CM o procurador do DCIAP Vitor Magalhães confirmou a recepção de um ofício do SFO em que é sublinhada a falsificação do documento, reproduzido pelo DN numa das edições do passado mês de Agosto.

TVI



 
 
 
 




 


Храм Петра и Павла. Сестрорецк

панорама 2 горизонтальных кадра (по горизонтали), дубли для устранения пересветов, кадрирование, 32мм, без фильтров
панорама 2 горизонтальных кадра (по горизонтали), дубли для устранения пересветов, кадрирование, 32мм, без фильтров
панорама 4 горизонтальных кадра в два ряда, дубли для устранения пересветов, 17мм, без фильтров
панорама 4 горизонтальных кадра в два ряда, дубли для устранения пересветов, 17мм, без фильтров

Gato Fedorento

Ricardo Araújo Pereira "Falta pouco para ministra virar pessoas a ver se caem trocos"
O humorista Ricardo Araújo Pereira, autor do livro ‘Novíssimas crónicas da boca do inferno’, comentou ontem à noite, na antena da SIC Notícias, a actualidade política nacional. No tom corrosivo que lhe é apanágio, e falando sério a brincar, alertou: “Falta pouco para a ministra das Finanças andar na rua com dois homens encorpados a virar as pessoas ao contrário para ver se caem trocos”.
Política
Falta pouco para ministra virar pessoas a ver se caem trocos  
DR
O objectivo da sua presença na SIC Notícias prendia-se com a edição do livro, ‘Novíssimas crónicas da boca do inferno’: um compêndio dos textos que assina semanalmente na revista Visão. Mas Ricardo Araújo Pereira não deixou de lançar umas quantas farpas à política que se pratica no País, e, sobretudo, aos políticos que a aplicam.
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Aquele que ficou célebre por ser o cérebro dos ‘Gato Fedorento’ disse estar “ansioso” para que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, venha a ter um programa semelhante ao que José Sócrates protagoniza na RTP1. Afinal, “os políticos retirados vão para a cadeira de comentador”, sustentou.
Por outro lado, no entender de Ricardo Araújo Pereira, “Portugal tem duas ou três dificuldades” no que aos textos humorísticos diz respeito: “Não acontecer nada – Alberto João Jardim é Alberto João Jardim há 30 anos”; ou ainda o facto de “acontecer sempre a mesma coisa”.
Já no que toca a matérias económicas, o humorista prefere substituir a expressão ‘ajustamento’, tão propalada nos dias que correm, por “injustamento”, isto porque o programa de resgate financeiro que está em curso “é injusto e não tem resultado algum a não ser o facto de a gente ficar com menos dinheiro”.
Nesta senda, assinalou que o facto de "o Governo ir atrás das pessoas mais fracas é trágico e cómico ao mesmo tempo”, acrescentando a este propósito que "falta pouco para a ministra das Finanças andar na rua com dois homens encorpados a virar as pessoas ao contrário para ver se caem trocos”.
Questionado sobre considerações críticas que têm tido no Presidente da República o seu alvo, Ricardo Araújo Pereira respondeu: “Satirizar Cavaco Silva? O que é que tem? Vivemos em democracia. Noutro tipo de regime seria padeiro. Agora fá-lo-ei com muita alegria e denodo".
Porém, salvaguardou, “não sou o professor Marcelo ou o professor Bagão Félix com quem acabei de chorar com o empate do Benfica. Sou humorista. O que pretendo é que as pessoas riam”, salientou. “Duvido muito que tenha algum poder, ou que se o tiver o saiba manejar”.
 

Sócrates 2

Sócrates insurge-se contra 'o engano' que opõe Estado e liberdade individual

23 de Outubro, 2013

O ex-primeiro-ministro José Sócrates defendeu hoje que Portugal tem de debater o papel que quer para o Estado na sociedade e considerou um engano a doutrina neoliberal que pretende opor a liberdade individual ao Estado social. José Sócrates falava na apresentação do seu livro "A confiança no mundo, sobre a tortura em democracia" (editado pela Babel), no Museu da Electricidade, em Lisboa, tendo ao seu lado os ex-presidentes de Portugal Mário Soares e do Brasil Lula da Silva.
Depois de ter classificado Lula da Silva como o "melhor" Presidente da História Contemporânea brasileira, o anterior líder do executivo português observou que, ao contrário da Europa, no Brasil há agora manifestações a exigir-se mais saúde e mais educação.
"O papel do Estado é um dos debates que o país tem de ter. Há para aí quem ponha o Estado contra o indivíduo, mas é um engano e um equívoco. Foi o Estado do liberalismo clássico que libertou o indivíduo, que lhe deu direitos", sustentou José Sócrates.
Também na perspectiva de José Sócrates, "foi o Estado social do início do século XX que libertou os trabalhadores, propondo a igualdade na educação, na saúde e a protecção nas relações com o empregador".
"Todos os que acham que o problema está no Estado social são injustos com os últimos 50 anos. Este neoliberalismo actual, que já foi vencido pela História (derrotado pelo keynesianismo), entende que o peso do Estado coloca o indivíduo a caminho da servidão. Mas, nestes últimos 50 anos de Estado social, alguém se queixou de falta de liberdade, ou o Estado social deu uma liberdade substantiva?", questionou o ex-líder socialista, recebendo uma salva de palmas.
Na sua intervenção, José Sócrates agradeceu os contributos directos ou indiretos para o seu livro dados pelo advogado Proença de Carvalho, por ex-ministros socialistas como Jaime Gama, Alberto Costa, Vieira da Silva Pedro Silva Pereira, pelo presidente honorário do PS, António de Almeida Santos, e por Manuel Alegre.
Manuel Alegre que José Sócrates defrontou na corrida à liderança do PS em 2004, com quem teve divergências políticas durante o seu Governo de maioria absoluta (2005/2009), mas que hoje o definiu "um símbolo da democracia" portuguesa e "a voz da liberdade".
José Sócrates deixou ainda um agradecimento especial ao ex-Presidente da República Mário Soares, cuja fundação apoiou a divulgação do livro, e dirigiu-se às muitas centenas de pessoas que estiveram no Museu da Electricidade.
"Sei que não foi um súbito interesse por filosofia política e sei que vos motiva principalmente a amizade. Sei que quem se encontra convosco sempre encontra mais do que a conta", acrescentou o ex-primeiro-ministro.

Sócrates 1

Ex-ministros e figuras de topo da Justiça em peso ao lado de Sócrates

23 de Outubro, 2013
O ex-primeiro-ministro José Sócrates juntou hoje na apresentação do seu livro, no Museu da Electricidade, muitos dos ministros dos seus governos e figuras que estiveram no topo da justiça, casos de Pinto Monteiro e de Noronha Nascimento. José Sócrates chegou para a apresentação do seu livro, intitulado "A confiança no mundo, sobre a tortura em democracia" (editado pela Babel) pelas 19h00, acompanhado pelo ex-chefe de Estado brasileiro Lula da Silva e pelo fundador do PS e ex-Presidente da República Mário Soares.
Entre as muitas centenas de pessoas presentes, que se distribuíram por dois pisos (um deles sem acesso directo à sessão), sentaram-se nas primeiras filas personalidades da justiça portuguesa como o ex-Procurador Geral da República Pinto Monteiro, o ex-presidente do Supremo Tribunal de Justiça Noronha Nascimento, e o advogado Proença de Carvalho.
Da esfera empresarial, mereceram destaque as presenças de Henrique Granadeiro, António Mota (Mota Engil) e António Almeida (ex-presidente da EDP).
Entre as dezenas de figuras que têm ou tiveram responsabilidades PS, assinalaram-se as participações do ex-líder Ferro Rodrigues, do ex-presidente da Assembleia da República Jaime Gama, do ex-presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, do presidente honorário dos socialistas, António de Almeida Santos, e de Pedro Silva Pereira, ex-ministro da Presidência (considerado o braço direito de José Sócrates nos dois últimos executivos).
Nas primeiras filas estiveram ainda os eurodeputados socialistas Vital Moreira e Edite Estrela, ex-ministros como Isabel Alçada, Jorge Lacão, Jorge Coelho, Mário Lino, Alberto Costa, Vera Jardim ou Gabriela Canavilhas.
O ex-candidato presidencial Manuel Alegre falou aos jornalistas à entrada para a sessão para dizer que leu o livro de José Sócrates mesmo antes de ser publicado.
Partindo do tema do livro do anterior primeiro-ministro, Alegre deixou também uma crítica ao Governo, sustentando que "a austeridade, tal como está a ser feita, também é uma forma de tortura".
Do Secretariado Nacional do PS, compareceram Jorge Lacão, Idália Serrão e João Proença - os três entraram neste órgão de direcção na sequência da abertura do último congresso.
O secretário-geral do PS, António José Seguro, esteve ausente, com os elementos próximos do líder socialistas a dizerem que não foi convidado e os elementos próximos de Sócrates a negarem.
Dos membros do PS próximos de Sócrates estiveram João Galamba, Renato Sampaio, Fernando Serrasqueiro, Isabel Santos, Manuel Pizarro e Rui Santos (agora presidente da Câmara de Vila Real).
Da parte dos históricos socialistas, do tempo das lideranças de Mário Soares, destacaram-se Edmundo Pedro e António Campos

Socrates

Ex-PM lança livro e ouve apelos para voltar. Foi o regresso da era Sócrates
O antigo presidente brasileiro Lula da Silva era o convidado-estrela da apresentação do livro de José Sócrates, ontem em Lisboa. Fez um discurso longo, muito aplaudido pela enchente socialista que compunha a sala e onde desafiou o "companheiro Sócrates": "Tem que voltar a politicar, é muito cedo para deixar a política".
"Você está em forma", atirou Lula, sentado entre Sócrates e Mário Soares, o outro apresentador do livro que também se juntou ao apelo ao ex-líder socialista: "Por favor não descanse." Sócrates interveio depois, mas não deu resposta directa. Voltou apenas a dizer o que já dissera nas várias entrevistas que concedeu nos últimos dias, a pretexto do lançamento do seu primeiro livro - que é "mais um homem de acção do que de pensamento".
As palavras iam fazendo vibrar a sala, não fosse aquela a plateia mais socrática dos últimos tempos. As salas do Museu da Electricidade encheram para lá do limite, uma em que estava a mesa principal, e outra onde a cerimónia podia ser acompanhada à distância.
As centenas de presenças socialistas e de muitos ex-ministros quase fizeram estranhar que a entrada de Sócrates não fosse acompanhada pela banda sonora do "Gladiador", a música que tocava sempre que o então líder do PS aparecia em cerimónias partidárias. Afinal, não faltava nenhuma figura da era Sócrates e nem mesmo fugiu à regra da altura a ausência de António José Seguro. Mas desta vez foi estranhada, tendo em conta que Seguro é o secretário-geral do PS. O verdadeiro motivo da sua ausência não ficou esclarecido, já que ao partido não terá chegado convite, o mesmo que a organização junto de Sócrates garante ter sido enviado.
A indicação inicial era que apenas estivessem convidados de José Sócrates, tendo sido invocados motivos de segurança. Foi a primeira vez que a editora fez um lançamento fechado ao público em geral e, apesar de não existirem barreiras no acesso, além do caos provocado pela enchente, não se notava a presença de muitos populares.

O ex-procurador-geral Pinto Monteiro e o ex-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha de Nascimento, marcavam a plateia extrapolítica, bem como Júlio Pereira, o secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa, em pé na última fila. Henrique Granadeiro e António Mota, da Mota Engil, também marcaram presença na plateia de Sócrates.

Mas os socialistas eram a massa dominante. Jorge Coelho, Manuel Alegre (que ouviu um agradecimento especial de Sócrates pela contribuição que deu para o livro, com os seus conhecimentos sobre a Argélia, país onde esteve exilado), Jaime Gama, Carlos César, Pedro Silva Pereira, Vera Jardim, Mário Lino, Isabel Alçada, Alberto Costa, Jorge Lacão.

 E isto só nas primeiras filas. Nas seguintes continuava o rol de ex-ministros. Carlos Zorrinho era a única cara da actual direcção socialista que esteve no lançamento do livro, ele que chegou a ser o "homem do Plano Tecnológico", que ficou como bandeira da primeira candidatura de José Sócrates a primeiro-ministro, e chegou mesmo a ser secretário de Estado desse governo.


Presenças à parte, o que marcou mais a cerimónia foi mesmo a longa intervenção de Lula da Silva. O antigo presidente brasileiro falou das recentes manifestações - "era normal que a população quisesse mais" - no seu país, apontando-as como um alerta aos políticos. "Há gente que não gosta do povo na rua, são muito democratas, mas não gostam. Mas eu acho que eles nos estavam provocando a fazer um debate". As palavras de Lula foram mais duras para os governantes da direita e aproveitou a plateia socialista para atirar: "Não temos de nos furtar ao debate. Se a gente não tomar cuidado, quando a direita não conseguir chegar ao poder, ela induz a sociedade a não gostar da política". Da sala arrancou um aplauso sonoro quando apontou " a bandalheira e a especulação financeira que deixaram os bancos ganhar dinheiro": "Não vejo ninguém dizer 'vamos diminuir a margem de lucro dos banqueiros'."

Já Sócrates concentrou o seu discurso, no final da sessão, no tema da sua tese de mestrado, agora publicada, a tortura. Só no final lançou uma pontada política para dizer que "o papel do Estado é um dos debates que o país tem de ter". "Há por aí quem diga que o Estado está contra o indivíduo. É falso. Foi o Estado que libertou o indivíduo", disse. Quanto à tese, Sócrates é contra a tortura em todos os casos e traça como "linha vermelha" a dignidade humana.

Sócrates sondou Passos Coelho para ser seu vice-primeiro-ministro


Ângelo Correia confirma ao PÚBLICO que foi sondado por Luís Amado para interceder junto de Passos Coelho no sentido de saber se estaria disponível para integrar um Governo de unidade nacional.

                                                                 

No segundo mandato, José Sócrates terá oferecido a Pedro Passos Coelho o lugar de vice-primeiro-ministro com a garantia de que não se recandidataria às eleições seguintes, mas o actual chefe de Governo declinou o convite. No auge da crise financeira europeia, o então ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, pediu a Ângelo Correia que sondasse Passos Coelho para saber se este estava disponível para apoiar um Governo de unidade nacional ou fazer uma coligação com o PS, uma iniciativa que culminou numa conversa entre os dois líderes partidários.
Na terça-feira, em entrevista à TSF, o ex-primeiro-ministro José Sócrates confidenciou que chegou a convidar Passos Coelho para o seu último Governo, mas não avançou detalhes: "Falei por duas ou três vezes com o então líder da oposição para entrar no Governo. Foi recusado. O líder da oposição queria ser primeiro-ministro." Os contactos de Sócrates com Passos Coelho, que substituiu em Março de 2010 Manuela Ferreira Leite na liderança do PSD, ocorreram na sequência do agravamento da crise das dívidas públicas excessivas, e quando o Governo socialista já sentia dificuldades de financiamento e que se acentuaram com a ameaça de extensão a Portugal das crises grega (Maio de 2010) e irlandesa (Novembro de 2010).
Foi no contexto das movimentações para que o PSD se juntasse ao PS num Governo de coligação, que ocorreram entre 2010 e 2011, que o então ministro dos Negócios Estrangeiros intercedeu junto de Ângelo Correia para que sondasse Passos Coelho, entretanto eleito líder social-democrata. Luís Amado estava em Nova Iorque quando telefonou a Ângelo Correia, que, ontem à tarde, em declarações ao PÚBLICO, confirmou: "A certa altura, recebi um telefonema de uma pessoa muito importante do Governo do PS que queria inteirar-se se eu estava disponível para saber se o dr. Passos Coelho estava receptivo a apoiar um Governo de unidade nacional ou a poder vir a entrar num Governo formado com o PS". O gestor social-democrata, que preside à Fomentinvest, onde Passos Coelho trabalhou até Junho de 2011, quando foi nomeado para formar Governo, contou ainda que transmitiu "o recado": "Sei que ele pouco depois falou com o eng. Sócrates, mas desconheço qual o sentido da conversa que mantiveram." O PÚBLICO tentou, em vão, obter esclarecimentos por parte do gabinete de Passos Coelho.
Ângelo Correia lembrou que "algumas pessoas do PSD eram a favor de que o dr. Passos Coelho deixasse o eng. Sócrates governar por mais algum tempo, pois tínhamos a consciência de que há reformas estruturais que necessitam da revisão constitucional e para as quais o PS é indispensável." E observou que, "embora o PEC IV [cujo chumbo em Março de 2011 ditou o pedido de demissão do Governo e a ajuda externa] fosse necessário, não permitiria concretizar um conjunto de reformas estruturais que nele não estavam incluídas."
O PÚBLICO apurou também, junto de outras fontes, estas da esfera socialista, que a dada altura Luís Amado terá mesmo admitido deixar a pasta de ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, o que abriria a porta a Passos Coelho. O PÚBLICO não conseguiu confirmar as informações junto de Luís Amado, que não esteve disponível para falar. A partir de 2010, durante o segundo mandato do PS, o então ministro (hoje presidente não- executivo do Banif) por várias vezes e nessa condição defendeu publicamente a constituição de um Governo de unidade nacional. No final de 2010, quando já se falava no pedido de intervenção da troika, Amado acabou por se incompatibilizar com Sócrates, embora se tenha mantido em funções até às eleições de Junho de 2011, que deram a vitória a Passos Coelho.
Muito antes, Sócrates, na sequência da sua eleição sem maioria absoluta em Setembro de 2009, também sondou Manuela Ferreira Leite, então presidente do PSD, para integrar o executivo. A economista e ex-ministra das Finanças de Durão Barroso respondeu-lhe que tinha sido nomeada para ser oposição e não para entrar no Governo. Ao PÚBLICO, Ferreira Leite lembrou que "ele convidou toda gente para formar Governo, desde o Bloco de Esquerda ao CDS." E rematou: "Um gesto que não passou de uma mera performance, nada de sério, sem qualquer significado."

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

PS, PCP e BE acusam Presidente de estar "alinhado" com o Governo


Cavaco Silva sugeriu que não irá pedir a fiscalização preventiva do Orçamento do Estado. Partidos à esquerda não gostaram, mas Paulo Portas veio fazer um elogio público ao Presidente.

Cavaco Silva disse ser "provável" que seja orientado pelo mesmo princípio do ano passado e deixar o Orçamento entrar em vigor ADRIANO MIRANDA

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Empreendedor

Duarte  Lima
 
QUE PAÍS É ESTE !!!
 
> Qualquer desgraçado que deva ao fisco meia dúzia de cêntimos, bloqueiam-lhe logo a conta bancária, e até lhe confiscam o miserável do ordenado. Para esta "gente" não se faz nada !!! ????? Até na prisão onde ele está agora, tem tratamento de VIP, os outros presos, tem tratamento que merecem, porque são delinquentes.!!!
 
E é este artista que tinha um blogue com passagens biblicas para debate ... !!!
 
Desde os anos 80 que Duarte Lima está envolto em negócios e em contradições. Enriqueceu rapidamente e, apesar dos rendimentos inexplicados e de aparentes esquemas para esconder o património, nunca foi acusado pela Justiça
 
BOLSA
Esta é a versão de Duarte Lima para ter começado a enriquecer: em 1987 apostou 20 mil contos (€100 mil) na B! olsa de Lisboa.Em dois anos..., terá tido 80 mil contos de lucro líquido, aproveitando a euforia dos mercados.
 VIA VENETTO
 Nesse ano, o advogado compra um andar de luxo no edifício Via Venetto, situado na avenida João XXI, em Lisboa (antes vivia num modesto andar em Linda-a-Velha, que venderia por 8 mil contos em 1989). Com uma área de 300m2. Lima disse que o comprou por 36 mil contos. O construtor afirmou que foi por 50 mil contos. Nunca se soube ao certo o valor real. O advogado não celebrou o contrato de compra e venda e, aproveitando um buraco na lei, também não pagou o imposto de sisa. O Via Venetto é do construtor José Cristóvão, que se recusou a falar ao Expresso.
  DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS
 Na declaração de rendimentos entregue ao Tribunal Constitucional (TC) em 1991, mantém como património o apartamento de Linda-a-Velha (que já tinha sido vendido) e uma moradia em Miranda do Douro, que tinha comprado para a mãe em 1978. Esqueceu-se do Via Venetto.
  EDIFÍCIO VALMOR


Em 1993, mudou-se para um edifício a poucos metros, do mesmo construtor. Os dois apartamentos do 11a andar no Edifício Valmor foram geminados e têm 600m2, com um valor que na altura rondaria os 230 mil contos. Duarte Lima declarou 45 mil contos na escritura e só por um dos apartamentos. O outro andar ficou em nome da mãe do seu adjunto no Parlamento e sócio no escritório de advogados, Vítor Fonseca. Apesar de o piso inteiro ter sido desenhado de origem para ser um único apartamento.Em sua defesa, Lima alegou que tinha um contrato de aluguer de 200 contos por mês com Emília Fonseca.

  QUINTA DE NAFARROS



Entre 1993 e 1994, Lima comprou seis terrenos em Nafarros, Sintra, juntando-os numa única propriedade de três hectares. As escrituras foram feitas em nome de Alda Lima de Deus, uma sobrinha (que também não falou ao Expresso) sem rendimentos.As escrituras referiam 31 mil contos, mas, segundo uma investigação do jornal “O Independente”, na altura terão sido gastos 141.500 contos com as compras. Quer Alda quer os vendedores tinham como procurador Vítor Fonseca, o homem de confiança do advogado. O arquiteto que desenhou os muros da quinta admitiu que foi Lima quem o contratou. O então deputado argumentou que a sobrinha representava um empresário do norte, que também nã! o quis f alar com o Expresso.

 
CRÉDITO E BMW

 
Na sequência do escândalo de Nafarros, deixa a liderança da bancada laranja, sendo substituído por Pacheco Pereira. O novo líder parlamentar mandou suspender um cartão de crédito do PSD que Lima usava e que não tinha limite de gastos e mostrou o desagrado pelo facto de ter devolvido tardiamente o BMW de serviço. O advogado só terá conseguido justificar um terço dos gastos feitos com o cartão.

 DÍVIDA AO FISCO
 
Ao jornal “O Independente”, Duarte Lima disse que o seu património e os seus rendimentos foram objeto de inspeção pelas Finanças e que nenhuma irregularidade tinha sido encontrada.O jornal desmentiu-o, com a confirmação do diretor-geral dos Impostos, de que estava em andamento uma execução fiscal contra o advogado por uma dívida de 800 contos de IVA.

  CEM CONTAS
No decurso da investigação aos negócios imobiliários (que viria a ser arquivada), a PJ descobriu, em 1997, que o advogado tinha cem contas bancárias, em Portugal e no estrangeiro. Lima tinha dito às autoridades que só possuía meia dúzia. Foi apurado que, entre 1986 e 1994, recebeu um milhão de contos em depósitos (750 mil em cash), valor muito superior ao declarado às finanças (entre 1987 e 1995 declarou 180 mil contos). Na altura, justificou ao Expresso: “Os depósitos nas contas não significam que sejam sempre rendimentos tributáveis”.

QUINTA DO LAGO

 Entre 2002 e 2003, construiu uma mansão na Quinta do Lago, que registou em nome de uma offshore com o valor de €5,8 milhões. Essa casa está agora à venda por €10 milhões.

BPN

 Desde 2002 tem vindo a contrair empréstimos no BPN, mantendo uma relação próxima com o banqueiro Oliveira Costa.Deve €5,8 milhões a! o banco, estando sob investigação do MP, por suspeita de fraude e burla.
 
DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS II

  Na sua condição de deputado, não incluiu a casa da Quinta do Lago e os créditos no BPN nas declarações de rendimentos entregues em 2002, 2005 e 2009- Já em 2011, depois de publicamente conhecido o montante do empréstimo ao banco, Lima corrigiu a declaração alegando que tinha sido um lapso.


  Estou mesmo a ver que no final desta cegada toda este criminoso ainda vai ser homenageado e condecorado.
 
E assim se faz Portugal, uns vão bem e muitos outros MAL...

Se Pega

Eu sei nadar