Velho Hino

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014








Cabo da Esperança - O Gigante Adamastor



Os moradores da Bica sempre mantiveram uma estreita ligação com a vida marítima do Tejo. Este pitoresco bairro é composto por um conjunto de calçadas, escadinhas, quelhas e becos. A sua origem remonta a uma catástrofe natural. Em 1597, um aluimento de terras entre o Alto de Santa Catarina e o Alto das Chagas formou um vale que deu o aspecto íngreme à Bica. Nesta altura, Lisboa era muito procurada por pessoas de fora que queriam trabalhar no rio. O grande aumento populacional fez que as zonas da Bica, São Paulo e Boavista fossem habitadas por mareantes, pescadores, aguadeiros, peixeiras e todo o tipo de vendedeiras. Julga-se que o nome do bairro deriva de uma bica cuja água flui ruidosamente para um tanque do século XVlll, no Pátio de Broas ou Vila Pinheiro. Fica na Calçada da Bica. Para além desta, este espaço é composto por nomes como a Calçada da Bica Pequena, o Beco dos Aciprestes, o Largo de Santo Antoninho, a Bica Duarte Melo, a Rua do Almada, e o famoso elevador da Bica. É este que mantém estreitos os laços entre a Bica e Santa Catarina ou o Bairro Alto. Porém, nem todas as bicas e fontes se resumem à toponímia. Construída em 1675, a Bica dos Olhos é conhecida pela sua eficácia no tratamento de doenças dos olhos. Neste bairro, eram frequentes os pregões dos aguadeiros, na sua grande maioria Galezes, que enchiam as ruas de sons e de presença humana. Em Lisboa, a falta de água era frequente. As bicas e fontes eram habitualmente locais de encontro.
Nota: Foto de Dias dos Reis e texto retirado da internet 
A Bica pertence a Junta de Freguesia de S. Paulo, e no ano passado foi feita uma proposta ao Presidente da Junta pra perpetuar o nome do Grande Fadista Manuel de Almeida numa placa no bairro, aproxima-se a data do aniversário do nascimento do Manuel de Almeida, 27 de Abril, e estamos crentes que a proposta irá avante.

27-04-2009 Por proposta que entreguei ao Presidente da Junta de Freguesia de S. Paulo, Sr. Fernando Duarte, em que se pedia a colocação de uma placa no Bairro da Bica, ao fadista Manuel de Almeida, tal como já tinham sido agraciados Fernando Farinha e meu avô Alfredo Marceneiro, proposta esta, assinada pelos organizadores do jantar anual levado a efeito todos os anos na data comemorativa do seu nascimento, 27 de Abril, bem como por sua filha Edite Almeida, amigos e admiradores. 
Esta proposta elaborada no ano transacto(2008), foi já aprovada, e será anunciada a sua concretização no jantar de hoje, pelo Presidente da Junta de Freguesia, que amavelmente acedeu ao  convite que lhe foi dirigido para estar presente, pela comissão organizadora, confessando-se desde logo grande admirador de Manuel de Almeida e amigo da sua  família.

 Video-clip realizado por José Pedrosa,
com bonitas imagens do Bairro da Bica,
Fernando Farinha canta á "Lisboa de Outros Tempos"


Contacto com o autor: clicando aqui
Viva Lisboa:  Lisboeta, alfacinha, fadista
música: Lisboa de Outros Tempos, por Fernando Farinha
publicado por Vítor Marceneiro às 22:00
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Cantigas de Lisboa - Vítor Duarte Marceneiro


CANTIGAS DE LISBOA

As cantigas que se fazem a Lisboa são declarações apaixonadas de amor. O poeta personifica na Capital a sua Dama e rasga-lhe um sem número de galanteios e piropos.
Porque vê sempre na sua cidade amada  a mais colorida do Mundo e é nesta cor local que joga as suas rimas e estribilhos ...
Lisboa Princesa, Lisboa coroada Rainha,  Lisboa menina, Lisboa mãe, avó Lisboa, madrinha Lisboa. Lisboa amada, Lisboa dos meus amores, Lisboa do meu coração, etc...
As cantigas de Lisboa têm todo o encanto nas declarações de amor que recebe dos poetas seus enamorados, Lisboa fica vaidosa porque sabe que é bela, não pela opulência mas sim pela sua alegria e graça natural.
È bem Lisboa a mais cantada e a mais amada Cidade do Mundo.
 Texto de: Vítor Duarte Marceneiro

 3 GERAÇÕES DE FADO


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